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Reforma Tributária: o que muda para as empresas a partir de 2026?

  • Writer: Assessoria Faria & Advogados
    Assessoria Faria & Advogados
  • Oct 10
  • 4 min read

A nova tributação sobre o consumo entra em vigor no próximo ano e afeta negócios; saiba como se preparar para evitar multas e gargalos operacionais.

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Depois de anos de discussões, o Brasil está prestes a colocar em prática uma das maiores transformações do seu sistema tributário. A partir de 2026, começa a implementação de uma nova lógica de tributação sobre o consumo.


Segundo o Governo Federal, o principal objetivo da Reforma Tributária é tornar o sistema mais simples, transparente e eficiente, aproximando o país de modelos já consolidados em diversas economias desenvolvidas. Com o novo formato, o Brasil passa a adotar um modelo de IVA (Imposto sobre Valor Agregado).


Com a fase de testes prevista para começar no início de 2026 e se estender até 2032, as empresas têm poucos meses para entender o que muda e começar sua preparação. Pensando nisso, o Faria & Advogados reuniu, neste artigo, os principais pontos sobre o novo sistema e como sua empresa pode se adaptar com segurança. 


Os impactos práticos e as etapas da transição da Reforma Tributária


A Reforma Tributária substitui o conjunto atual de tributos sobre consumo (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por dois novos impostos principais: o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de competência compartilhada entre estados e municípios; e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de competência federal. Além deles, será criado o imposto seletivo, voltado a produtos específicos como cigarros e bebidas alcoólicas.


Essa simplificação representa uma mudança profunda na forma como as empresas registram e recolhem tributos. A transição começa em 2026, com a CBS sendo cobrada a 0,9% e o IBS a 0,1%, em um período inicial de adaptação que vai até 2032 (quando o novo sistema passará a valer integralmente).


Embora o impacto financeiro imediato seja neutro (já que esses valores poderão ser compensados com o PIS e a Cofins), o desafio prático está na adequação dos sistemas internos e processos fiscais. As empresas precisarão revisar suas operações, atualizar ERPs e assegurar que estejam prontas para emitir, calcular e transmitir às novas informações tributárias conforme o modelo do split payment, em que o imposto é recolhido automaticamente no momento do pagamento.



Empresas devem se preparar desde já


A nova estrutura tributária altera a lógica de como as empresas lidam com seus fluxos de caixa, registros e obrigações fiscais. Essa transformação exige planejamento antecipado, integração entre áreas e atualização tecnológica muito maior do que o atual. Por isso, o momento de começar a adaptação é agora. Afinal, quem se preparar antes sairá na frente quando o novo sistema entrar em vigor. A seguir, veja algumas ações prioritárias para iniciar esse processo!


  1. Criar um comitê interno de Reforma Tributária: formar um grupo multidisciplinar com representantes das áreas jurídica, contábil, fiscal, financeira, de TI e logística ajuda a centralizar decisões, alinhar informações e conduzir a adaptação de forma organizada.


  1. Revisar contratos e operações: é importante analisar contratos com fornecedores e clientes para incluir cláusulas que prevejam o repasse de tributos e o aproveitamento de créditos. Assim, evita conflitos e garante segurança jurídica nas negociações.


  1. Adequar sistemas de gestão (ERPs): os sistemas precisam estar preparados para registrar, calcular e emitir notas fiscais conforme o novo modelo. A atualização tecnológica é importante para não correr o risco de ficar impedido de operar em 2026.


  1. Treinar equipes fiscais, contábeis e de vendas: capacitar colaboradores é fundamental para reduzir erros e dependência de consultorias externas. Com a equipe bem informada, a empresa ganha agilidade e evita inconsistências nas obrigações fiscais.


  1. Simular impactos financeiros e de crédito tributário: realizar simulações ajuda a entender como o novo sistema afetará margens, precificação e fluxo de caixa. Esse diagnóstico antecipado permite tomar decisões mais estratégicas e seguras.


Suporte jurídico para adaptar sua empresa à nova Reforma Tributária


Diante da implementação da Reforma Tributária, o momento exige que as empresas adotem uma postura preventiva e se planejem com antecedência, seguindo as ações mencionadas anteriormente. A preparação é o que garante estabilidade durante a fase de transição e adiá-la pode gerar uma série de riscos jurídicos. Entre os principais, estão gargalos operacionais, falhas no envio de notas fiscais, multas, autuações e até perda de competitividade no mercado.


Com tantas variáveis em jogo, contar com o acompanhamento de uma equipe jurídica especializada é um diferencial decisivo. O Faria & Advogados atua com foco em Direito Tributário e possui experiência em processos de transição legislativa, auxiliando na interpretação das novas normas, na revisão de estratégias fiscais e na prevenção de riscos. Assim, sua empresa se adapta de forma segura e eficiente, aproveitando as oportunidades que o novo sistema tributário oferece.



Conheça a Faria Advogados & Associados


Desde 2012, a Faria & Advogados Associados atua com excelência na assessoria jurídica empresarial, oferecendo soluções personalizadas, inovadoras e alinhadas às necessidades do mercado. Nosso compromisso é proporcionar segurança jurídica, prevenir riscos e apoiar o crescimento sustentável dos nossos clientes.


Com uma equipe especializada, atendemos empresas de diversos setores, com foco nas áreas de direito educacional, trabalhista, civil e tributário. Trabalhamos de forma estratégica para transformar desafios legais em oportunidades, sempre com eficiência, ética e proximidade no relacionamento.



 
 
 

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